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Tendências de Mídias Sociais para 2025: O que políticos e profissionais de marketing precisam saber

Tendências de mídias sociais para 2025

O que muda, o que cresce e onde estão as oportunidades reais para quem comunica nas redes

O mundo das redes sociais não vai parar em 2025. Um novo estudo da Metricool, que analisou dados de mais de 4 mil contas em todo o mundo, revela o que está mudando nas principais plataformas e aponta as direções mais inteligentes para quem precisa planejar estratégias digitais de comunicação e marketing.

Se você trabalha com marketing político, comunicação pública ou gestão de mandatos, este artigo é um mapa das oportunidades que você não pode ignorar.

Instagram domina em volume de postagens; TikTok surpreende pela eficiência com menos conteúdo.

1. Instagram: Ainda no topo, mas com novos desafios

O Instagram segue sendo uma das plataformas mais importantes em 2025, mas com crescimento estagnado no número de postagens e queda no alcance orgânico.

Os dados mostram que os formatos que mais performam são os Reels e os Carrosséis. Além disso, os melhores horários para postar são entre 20h e 21h durante a semana, com destaque para segunda-feira.

Para políticos, isso significa sair do conteúdo institucional estático e investir em bastidores, emoção e conteúdo autêntico em vídeo curto e visualmente atrativo. O algoritmo ainda recompensa consistência e criatividade.

Comparativo de desempenho por rede em 2024: Alcance em queda no Facebook e Instagram; TikTok lidera em tempo de retenção e LinkedIn em interações.

2. TikTok: O grande vencedor do crescimento orgânico

TikTok foi a rede com maior crescimento orgânico no estudo da Metricool. Em média, os perfis analisados publicaram menos que em outras redes, mas tiveram resultados muito maiores em visualização.

Os vídeos no formato vertical, com linguagem simples e abordagens diretas, continuam dominando. A métrica mais relevante segue sendo o tempo de visualização completa. Para políticos, é a rede ideal para viralizar falas espontâneas, bastidores e mensagens com alto apelo emocional.

3. Facebook: Alcance pago segue sendo chave

Mesmo com queda de alcance orgânico, o Facebook segue com relevância estratégica. É a rede mais usada para campanhas de anúncio e, em muitas cidades, continua sendo onde o público mais velho (que vota mais) ainda está.

O estudo aponta que o melhor horário de postagem é entre 20h e 22h, com picos de engajamento às quartas e quintas. Apesar do alcance mais baixo, o Facebook é útil para conteúdos densos e debates em grupos.

Gerações por rede social: TikTok e YouTube concentram a Geração Z; Facebook ainda é forte entre Baby Boomers e Geração X.

4. YouTube: Uma vitrine que valoriza consistência

O YouTube não é a rede que mais cresce, mas é a que mais valoriza consistência e originalidade. Canais que postam com frequência e constroem uma linha editorial têm resultados relevantes.

O estudo revela que os canais com mais de 50 mil inscritos têm mais chance de viralizar vídeos longos (mais de 8 minutos), principalmente quando utilizam títulos chamativos e capas bem produzidas. Entrevistas, explicações simples de temas complexos e bastidores têm alta performance.

5. LinkedIn: A rede da autoridade e do posicionamento

O estudo aponta que o LinkedIn não é apenas uma rede de currículos. Quem se posiciona com opinião e consistência alcança bons resultados, principalmente em pautas relacionadas a liderança, políticas públicas e gestão.

Os formatos que mais crescem são os carrosséis PDF, com slides informativos e opinião. O melhor horário de publicação é entre 8h e 10h da manhã, de terça a quinta-feira.

Para políticos, é o espaço para construir reputação, dialogar com formadores de opinião e mostrar preparo técnico.

6. X (antigo Twitter): Relevância em queda, mas ainda útil para influência

Segundo o relatório, o X apresentou o menor crescimento em 2025 e queda significativa no número de publicações e engajamento. Apesar disso, continua sendo uma rede importante para repercussão rápida de pautas quentes e debates públicos.

Perfis com até 10 mil seguidores conseguem bom alcance quando utilizam threads (fios) e publicações com links ou imagens. Para políticos, o X pode ser usado como plataforma de reação, mas exige atenção constante e moderação cuidadosa.

Crescimento de contas pequenas: Instagram e YouTube lideram no crescimento de perfis pequenos; Facebook é o que menos impulsiona novos criadores.

7. Diferença por porte de perfil: o crescimento está nos pequenos e médios

O estudo também mostra que perfis pequenos e médios (até 50 mil seguidores) têm ganhado mais alcance e engajamento do que os grandes, pois o algoritmo favorece autenticidade, frequência e engajamento real, e não apenas o tamanho da audiência.

Ou seja: é possível crescer mesmo com poucos seguidores — desde que haja consistência, estratégia e boa execução de conteúdo.

Conclusão:

O estudo da Metricool reforça o que a prática já vinha apontando: não existe uma rede social ideal, mas sim estratégia ideal para cada perfil e objetivo.

Mais do que estar em todas, é preciso entender o comportamento da audiência e adaptar a linguagem, o formato e o conteúdo com base nas oportunidades que cada rede oferece.

Quem planeja com base em dados, comunica melhor. E quem comunica melhor, conquista mais.

Se você quiser acessar o estudo completo com todos os dados e gráficos, é só clicar aqui:

Baixe o Estudo da Metricool sobre Tendências nas Redes Sociais 2025

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