https://republicamarketingpolitico.com.br/

Quem vai ganhar as eleições 2022?

Quem vai ganhar as eleições 2022? Para responder essa pergunta pudemos contar com uma novidade interessante: uma imensa oferta de pesquisas de opinião nacionais.

Foram pelo menos 8 grandes institutos de pesquisas que fizeram sondagens nacionais mensais nos últimos 12 meses.

Tenho críticas à cobertura midiática das eleições 2022 que se baseou, única e exclusivamente, por diversos fatores, nas diversas pesquisas publicadas.

O que deu um peso e uma importância para as sondagens maior do que elas precisam ter numa democracia, mas isso é assunto para outro artigo.

O ponto central aqui é que a imprensa focava em analisar a pesquisa a partir da intenção de voto espontânea e estimulada.

Quero destacar, entretanto, outros aspectos que são tão ou mais importantes de serem analisados e que, na maioria das vezes, acabam ficando em segundo plano.

Quando digo que mais importante do que olhar quem tá na frente ou atrás, as pesquisas trazem outros elementos mais importantes para se avaliar… Alguns pontos sobre a pesquisa Quaest, conduzida por um querido amigo Felipe Nunes (ele foi inclusive o autor do prefácio do meu segundo livro)

O favoritismo de Lula

O favoritismo de Lula vai para além da sua aparente liderança frente a maioria das pesquisas eleitorais.

Segundo a pesquisa Quaest publicada hoje (dia 26/10), economia e questões sociais são os fatores que mais incomodam a opinião pública hoje. Total de 58% das preocupações.

A corrupção responde por apenas 8% dessas insatisfações.

 

A percepção dos eleitores hoje

Não por acaso, o temor entre aqueles que votam em Lula é que a permanência de Bolsonaro na presidência signifique piora em questões econômicas e sociais. 58% somados.
Faz sentido, os Governos LULA estabeleceram um domínio no que diz respeito a política social e o aumento do consumo.

Por outro lado, aqueles que votam em Bolsonaro alegam que o maior risco caso Lula seja eleito é a volta da corrupção, que, conforme mostra o gráfico acima, é uma pequena preocupação no universo de problemas que o eleitor em geral considera mais urgentes.

Quem domina o tema da eleição é sempre favorito

Portanto, o candidato que domina os problemas mais urgentes da opinião pública sempre será o favorito.

Pode ter mudança? Pode! Mas é menos provável.

Bolsonaro precisa de uma “nova facada” para mudar o ritmo da campanha.

Nota técnica: O levantamento da Quaest ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 23 e 25/out. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. Pesquisa registrada BR-00470/22.

Cadastre-se