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Gatilhos mentais na política

O sucesso nas urnas depende de diversos fatores, um deles é a percepção e compreensão da mente humana.
Nosso cérebro funciona como uma central de comando, sob o qual estão todas as nossas ações. Existe uma ferramenta que pode “forçar” nosso cérebro tomar determinadas decisões: os gatilhos mentais. Falaremos a seguir sobre os gatilhos mentais na política.

Na última década, o cérebro humano foi amplamente estudado, as conexões e ligações neurais abriram a visão não só dos profissionais de saúde, mas também da educação, comunicação e marketing.

Gatilhos mentais são cliques, starts, que quando acionados despertam a necessidade por determinada coisa.

Aqui eu listo os 4 principais gatilhos mentais utilizados na política.

1 – Gatilho da Novidade:

O ser humano ama novidade. Quando somos expostos a uma novidade há um aumento da dopamina no nosso cérebro. A dopamina, para quem desconhece, é o hormônio do prazer.
Ser o anunciador de uma grande novidade, uma perspectiva de esperança, do novo, é, sem dúvidas algo que agradará o cérebro do eleitor.

Esteja sempre muito antenado às novidades e utilize-as para gerar interesse no seu público. É extremamente importante que uma pessoa pública se mantenha atualizada.

2- Gatilho da Simplicidade:

Nosso cérebro é “preguiçoso”. Quanto menos conexões necessárias para compreender um assunto, melhor. O emprego da palavra SIMPLES já produz uma sensação de alívio para nosso comandante geral.
Uma pessoa pública prolixa é extremamente cansativa para o eleitor. Tente ser o mais simples possível. Discursos diretos e de fácil assimilação serão seus aliados.

Tanto na fala quanto nos infográficos. Seja breve, simples e direto. Não adianta preparar, por exemplo, um material gráfico gigantesco, repleto de informações que ninguém vai ler. Utilize o que chamamos de espaço em branco. O branco preenche e traz tranquilidade para quem lê, com isso as informações são melhores armazenadas.

3- Gatilho do Inimigo em comum:

Se tem uma coisa que une mais as pessoas que os amigos em comum são os inimigos em comum.
Muitas vezes, na política, estamos lutando em duas frentes: em favor do povo e contra alguém (oposição). Alinharmos os nossos objetivos com os da nossa persona é, basicamente, estar contra o mesmo inimigo.

É importante salientar que mesmo utilizando no título a palavra “inimigo”, o opositor não deve ser visto como um inimigo literal.  Devemos pensar em inimizade ideológica e/ou partidária, e deixar isso bem claro para que não haja confrontos mais enérgicos, totalmente desnecessários à democracia.

4- Gatilho da Prova Social:

Ter alguém que fale bem da sua gestão é melhor que você fale de si.
Algo que nosso cérebro entende muito bem é a referência, como um bom brasileiro: o QI (quem indica). Faça amigos, preferencialmente influentes. Seja visto com essas pessoas e, se possível, peça-os para falar sobre você, seja em vídeo, passeatas ou comícios.

Uma estratégia muito interessante é convidar uma autoridade em determinado assunto para uma live nas redes sociais, canal o youtube, podcast. São muitas opções para explorar.

Essa estratégia pode ser usada a qualquer momento da campanha, tanto nos discursos quanto nas redes.

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