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Cuidado! O cenário político-eleitoral é extremamente dinâmico

O poder e a influência estão se modificando de forma rápida no cenário político-eleitoral. Impulsionados, na maioria das vezes, pelo aumento da participação cidadã, pelo constante choque de interesses públicos e privados em conflito e pelas infinitas possibilidades de informação, comunicação e organização oferecidas pelas novas tecnologias.

A constante interação entre esses elementos revisita questões que pareciam esquecidas e, com a mesma velocidade, eleva ou afunda formadores de opinião e figuras políticas. Modificando, sobremaneira, o cenário político-eleitoral. Como o nome já diz, uma conjuntura política é um momento ou estado de inflexão entre divergências.

Esses momentos são particularmente críticos, porque têm a capacidade necessária de redefinir as relações de poder no ambiente social. Eles podem obscurecer completamente tópicos que até uma semana antes tinham o maior interesse público, e gerar uma sobrecarga de interesse em torno de questões ou situações emergentes.

Aqui, a regra principal é estar sempre atento à flutuação do cenário político-eleitoral, com vistas a proteger-se antecipada e adequadamente quando seus resultados forem adversos aos nossos objetivos e nossa causa, ou, quando o contrário, ser o primeiro a surfar na “crista de uma onda” que pode nos levar muito longe em nossas aspirações políticas.

 

A tendência dos cidadãos no cenário político-eleitoral

 

Pesquisar sobre o sentimento dos eleitores nos permite saber sobre as percepções gerais que eles têm sobre sua realidade. Nos últimos anos, especialistas em política perceberam, sem grande surpresa, que os principais motivos do eleitorado estão ligados às suas emoções e afetos: as pessoas votam no amor ou no ódio, pois uma proposta as fazem se sentir otimista, enquanto a outra as deixam em pânico. A escolha fica entre um futuro promissor, feliz e cheio, ou pelo medo, pois há nuvens de tempestade pelo caminho.

Para termos informações mais precisas sobre o estado de espírito dos eleitores, em uma pesquisa durante a campanha política, devemos considerar o seguinte:

  • Quanto mais gerais as perguntas, menos confiáveis são as informações que obtemos. O pesquisador habilidoso é aquele que é capaz de limitar adequadamente as questões, submetendo-as a um tópico, tempo e lugar específicos.
  • Devemos focar nossas investigações nos problemas mais cotidianos, questões de interesse, medos, desejos e anseios do eleitorado, somente assim entenderemos de fato o cenário político-eleitoral atual.
  • Os pesquisadores devem estar atentos à tendência do eleitorado de repetir mecanicamente tanto as perspectivas quanto as opiniões e propostas divulgadas pelos meios de comunicação de massa. Uma vez que, em geral, as pessoas replicam ou viralizam, sem um processo de reflexão, tudo o que recebem nas telas e redes sociais, sob a chancela dos prestigiados formadores de opinião e influencers.
  • O sentimento nos permite interpretar outros dados da pesquisa. Por exemplo, se os eleitores estão deprimidos, eles avaliam tudo de forma negativa, por outro lado, se os eleitores estão felizes, eles geralmente avaliam bem as diferentes variáveis. É o humor e sentimento interferindo nas percepções de satisfação com as propostas e o cenário político-eleitoral.

Conhecer o humor e os problemas das pessoas é essencial para definir as diretrizes e guias que nortearão nossa estratégia de comunicação da campanha política.

Uma vez que levamos em consideração os pontos anteriores, devemos indagar ainda, sobre outras variáveis:

  • Como percebem a realidade do país, do estado e da cidade onde trabalham? Aqui pode-se descobrir que, às vezes, os eleitores percebem bem o país, mas vêem mal sua cidade, ou vice-versa.
  • Quais os problemas que mais os afetam? É fundamental conhecer os problemas das pessoas, aqueles que lhes tiram o sono e têm conexão com a sua realidade. Lembre-se de que, ao contrário do que você e muitos políticos podem pensar, o que as pessoas menos se preocupam e se interessam é com a política.
  • Você acha que, o país ou a cidade, está melhor ou pior do que há um ano? Essa pergunta é importante, pois a grande maioria dos cidadãos costuma comparar seu atual governante e governo com os anteriores, como diz o conhecido ditado: o passado sempre foi melhor.
  • Você acha que será melhor ou pior daqui a um ano? Isso depende muito de como avaliam a gestão e a credibilidade de sua autoridade. Acima de tudo, os eleitores levam em conta se as promessas de campanha foram realmente cumpridas e se sua qualidade de vida de fato melhorou.

A pesquisa nos permite saber como as pessoas vivem dentro da sua comunidade, aqui torna-se essencial saber o que está acontecendo no seu bairro ou no ambiente imediato em que ela vive.

Esse ponto nos permite saber se as pessoas se organizam e participam. Qual é a tendência política e partidária que prevalece. Qual é o humor das pessoas. Quais são as principais necessidades e problemas que ela enfrenta no dia a dia. Qual é a opinião local em relação aos candidatos e campanhas. Além disso, também revela se o bairro ou localidade em que mora possui infraestrutura e serviços públicos suficientes, como água potável, luz, esgoto, etc.

Saber como está o eleitor e sua família é fundamental para entender o cenário político em uma campanha, pois nos permite sugerir propostas que realmente interessam àquela comunidade. Além de nos dar a possibilidade de segmentar muito melhor nossa mensagem, a partir das questões que têm relação com o dia a dia delas. É por essa razão que quando investigamos pessoas e seus parentes próximos é essencial saber:

  • Como estão hoje?
  • Como foi o seu passado?
  • Como ela vislumbra o futuro?

Em qualquer processo de pesquisa dentro de campanhas políticas, é importante combinar ferramentas qualitativas e quantitativas. Isso, para entender mais profundamente os eleitores e a conjuntura política.

Os resultados nem sempre são animadores para o nosso candidato, no entanto, a informação mais clara e precisa, acompanhada de sua interpretação baseada em um ponto de vista crítico, objetivo e desapaixonado, pode nos levar a conter ou reverter os elementos que jogam contra nós.

A mensuração de forças dentro da política deve se tornar um exercício objetivo de reflexão e não um exercício de manipulação da realidade.

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