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Comunicação Eleitoral em 2022

Sempre que nós pensamos em Comunicação Eleitoral em 2022 , duas palavras vem à mente rapidamente: Comunicação Digital!

A comunicação digital tem cada vez mais relevância nas campanhas eleitorais.

Esse ano será de intensa disputa e sairá na frente aquele que tiver um melhor plano de comunicação aliado às melhores propostas, elementos que juntos serão capazes de impactar mais eleitores, de forma segmentada, em um menor espaço de tempo.

Correr contra o relógio é sempre um desafio, qualquer ação mal executada pode pôr em xeque toda uma estratégia e o tempo de reelaboração vai pesar muito no final.

Portanto, é fundamental que se alie um bom plano de comunicação e que este contemple os canais utilizados pelo seu público-alvo.

Sabemos que a comunicação digital está em todas as casas, na mão da maioria esmagadora dos brasileiros. Transmitir qualquer mensagem no digital é praticamente instantâneo.

Mas antes de falarmos dos meios de comunicação, precisamos falar sobre o destinatário:

Como conhecer o público-alvo?

 

Pesquisando! Esteja atento aos detalhes e não poupe na pesquisa. Há inúmeras formas de descobrir o público-alvo, inclusive de graça. Os insights das mídias do candidato dão um panorama geral dos seguidores, faixa etária, sexo, região… Com esses dados em mãos basta elaborar uma estratégia que atinja esse público em questão. Somando esse público ao mote da campanha temos o “nicho eleitoral”.

 

Falando para o nicho correto

Minha experiência diz que a mensagem em si deve ser voltada ao nicho eleitoral para o qual o candidato se destina. A segmentação de conteúdos e públicos é a chave para o sucesso dentro de um plano de comunicação durante o mandato e, principalmente, durante a pré-campanha e do período eleitoral.

O nicho eleitoral se interessa por assuntos em comum, geralmente compreende um determinado espaço geográfico.

É imprescindível que o candidato tenha conhecimento de quais são as queixas e necessidades daquele povo. Para isso, novamente, as pesquisas auxiliam muito.

Entender a dor do eleitor e buscar uma forma de saná-la. Esse é o foco do discurso segmentado. Essa dor pode ser a falta de uma creche pública num determinado bairro, saneamento básico, iluminação, segurança e tantos outros.

Por isso é importante conhecer o eleitor. Imagine um candidato a vereador prometer uma praça bonita em um bairro sem rede de esgoto? Quer dizer que investir em lazer é ruim? Absolutamente não, mas nesse caso o bom senso precisa falar mais alto. Qual é a urgência daquele povo? Onde dói?

Evite generalismos

Um assunto de âmbito nacional raramente vai ter relevância em uma eleição proporcional. O eleitor, como dito no tópico anterior, quer saber o que vai mudar a vida dele e dos seus vizinhos.

Mesmo que seja um candidato à Presidência, Governo ou Senado, é preciso que cada região se sinta acolhida individualmente, é preciso saber que aquele gestor em potencial sabe da dor daquele povo em específico.

Se o cargo é majoritário, pesquise bem cada região antes de pronunciar qualquer coisa. Principalmente no digital, deixe claro qual é o destinatário daquela mensagem. Sempre impulsione de acordo com o público-alvo indicado.

Comunicação digital

Em regra, o conteúdo e a maneira em que ele é apresentado nas redes pode fazer a diferença. Tom de voz, coerência e assertividade são características importantíssimas para uma boa comunicação política.

Hoje, uma grande parcela dos eleitores são usuários assíduos das redes sociais, e por vezes sua maior fonte de informações é por meio delas.

É importante ter conhecimento das especificidades de cada uma das mídias para obter um melhor aproveitamento de suas postagens. Cada plataforma tem as suas particularidades e o algoritmo trabalha de uma forma específica.

Por isso, a minha dica é sempre ter uma equipe qualificada, que saiba ler os dados e planejar a melhor estratégia para cada rede.

Os conteúdos, no geral, chegam instantaneamente a um público imenso, por isso é importante que pré-candidatos devem buscar estratégias de comunicação voltadas para essa audiência digital. Por ser um volume de informação muito grande os usuários das mídias sociais não prendem a atenção por muito tempo. Assim sendo, o conteúdo precisa ser interessante, precisa ser de rápida absorção e de preferência com legendas curtas.

Claro que comunicar-se bem nas mídias digitais não é garantia de vitória, pois há muitos aspectos variáveis em uma eleição. Entretanto, utilizar o digital é praticamente indispensável atualmente.

Minha aposta seria focar no digital, sem abrir mão do offline.

 

Falando em comunicação digital, não perca o episódio 71 do República Cast com dois gigantes da comunicação digital: Gisele Meter e Emerson Saraiva

 

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