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A pré-campanha de 2024 começa agora!

comunicação governamental

 

Uma coisa é fato: A pré-campanha de 2024 começa agora!

Fortalecer uma narrativa e a autoridade é uma tarefa árdua. Não dá pra esperar o ano eleitoral para se preocupar com a construção da imagem, sobretudo no ambiente digital. Seja qual for a estratégia, a composição da imagem torna-se um processo complexo, pois o modo de representação deve manter um certo grau de permanência e coerência.

É como um processo planejado intencionalmente na construção do perfil de um personagem público com a finalidade de conquistar a adesão dos eleitores, em meio à disputa de sentidos e ofertas simbólicas dos concorrentes.

A marca de um “personagem” político, se faz com antecedência, criando uma narrativa (voltada para o seu nicho) e realimentando-a sempre, para gerar constância. O sucesso de um político, na sociedade contemporânea depende diretamente da visibilidade pública e repercussão positiva da construção da imagem no cenário público. Estamos falando do marketing político.

O marketing político

No marketing político tratamos especificamente da narrativa. Melhor dizendo: da construção de uma narrativa coesa. Mas, antes de pensarmos em construir sua narrativa faz-se necessária uma análise de diversos dados, que objetivam compreender as necessidades do seu público-alvo. Desse modo, saberemos qual caminho seguir e quais os pontos de convergência da sua proposta como candidato e os anseios do seu eleitorado.

Então, esse é o período de construir e/ou fortalecer sua imagem e autoridade. Me arrisco a dizer que não se trata de um período e sim um ciclo interminável. Você não deve desaparecer do radar do seu eleitorado, ser sempre presente é o fundamento de uma boa narrativa política. Este é um planejamento a longo prazo.

O Marketing político visa estreitar a relação entre você e seu eleitorado. Usando da estratégia da narração, tem o intuito de suprir as expectativas do público na sua história.

Para que isso aconteça, permaneça ativo, levante e defenda sua bandeira, mesmo que você não esteja exercendo um cargo político no momento. Não se esqueça, o marketing político é para a pessoa, não para o cargo. Então mesmo que você nunca tenha pleiteado um cargo público, mas deseja fazê-lo em um futuro, mesmo que distante, use essa tática. Construa seu caminho gradualmente e bem antes de anunciar a candidatura.

É, de fato, uma promoção pessoal contínua.

Para que essa estratégia funcione é importante manter sua presença – tanto online quanto pessoalmente – com intuito de preservar um bom relacionamento com seu público.

O princípio aqui é tornar-te conhecido pela interação social, pela acessibilidade e pelo engajamento com a comunidade.

 

A narrativa bem planejada te transforma em uma marca política

Quando falamos de marca política é sobre o posicionamento, a imagem e a reputação.
Marca é a junção desses elementos.

Em política, quando eu digo estrela vermelha, ou bandeira nacional, dentro do cenário político que vivemos o que você imagina? E se eu disser elefante e burro, no contexto da política norte americana?
Consegue pensar em uma pessoa, um posicionamento político, na reputação que esse símbolo transmite?

É exatamente isso. Marca política é força, tem influência.
Comumente vemos candidatos preocupadíssimos com a imagem que ele transmite.

É claro que é importante, mas para ser lembrado, para criar uma marca política de impacto é necessário muito mais do que um símbolo. A narrativa construída ao longo do tempo que pode corroborar para a fixação desse símbolo no imaginário do eleitorado.

Imagem é o que se apresenta na rede, aquilo que se projeta. Reputação, entretanto, é o que segura essa imagem, necessita de uma narrativa solida e coerente.

 

O marketing eleitoral é diferente do marketing político?

No Marketing Eleitoral tratamos exclusivamente no período eleitoral, que vai da convenção à eleição em si. É nesse momento que elaboramos uma tática para elevar o posicionamento do candidato. Torná-lo uma boa escolha.

Não é uma estratégia cíclica, como a anterior, mas sim uma com início, meio e fim, baseadas no calendário eleitoral.

São especificas para a campanha eleitoral propriamente dita. Observamos então que o planejamento tem o objetivo bem definido e alinhado com a narrativa, e, normalmente valem-se de estratégias de comunicação mais incisivas.
Aqui as ações são voltadas para a captação de votos e com o olhar para o cenário da eleição atual. Neste momento, o plano de ataque é elevar um candidato aceito por suas propostas e feituras. Causando, assim, adesão do eleitorado ao seu projeto de gestão.

Sendo assim, espera-se que nesse ponto da trajetória que sua estrada tenha sido pavimentada e que sua reputação esteja elevada, para então começarmos a estratégia de conversão e ataque.

E como traçar uma estratégia de Marketing Eleitoral eficaz?

Primeiro, analisando o quadro político atual, e assim levantando pautas recentes, mas que sejam coesas com sua narrativa, trazendo para discussão o que é relevante para o seu público.

Uma boa forma de deixar o eleitorado a par de sua proposta é através de discursos, lives e comícios. Além disso, é nesse período que se divulga o plano de governo, os jingles, os panfletos, seu número. Esteja com todo esse material pronto para distribuição.

Vale salientar que, mesmo distintas, essas estratégias andam lado a lado. O planejamento de uma deve equiparar-se com o da outra para evitar ruídos na sua comunicação como um todo.

A narrativa política é o pilar de sua vitória.

 

Confira o último episódio do nosso podcast:

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